Disfunção erétil
Consulta:
11-986663281
A ideia deste
centro é de tratar de forma integrada as disfunções sexuais no publico GLBT,
tanto ativo quanto passivo.
Ativo:
A maioria, senão
todos os homens, irá experimentar alguma disfunção sexual em algum momento da
vida. Seja aquele primeiro encontro em que você conseguiu o orgasmo muito precocemente,
já no primeiro toque da mão do parceiro ou naquela noite em que você não
conseguiu ter uma ereção mesmo com todas as formas de erotismo, sedução e tentativas.
Casos isolados de impotência não são motivos de preocupação: Calma que são
normais, tenha paciência e seja compreensivo com o seu amigão e entenda que as disfunções
sexuais se tornam um problema quando se tornam uma regra em vez de uma exceção.
O problema com os homens é que eles foram orientados que as disfunções sexuais
estão na cabeça, e, assim como no caso das doenças psicológicas, nos
encontramos em uma situação muito embaraçosa. Pode ser ainda pior para os gays,
que são ensinados que a própria natureza de sua sexualidade é um distúrbio
psicológico.
Incidência:
Pesquisadores
estimam que mais de 30 milhões de homens nos EUA são impotentes e
aproximadamente outros 30 milhões sofram de ejaculação precoce. No Brasil uma pesquisa feita na USP com homens
brasileiros concluiu que:
Disfunção erétil: 45%
Ejaculação precoce: 25%
Outras alterações sexuais: 50%
a 60%
Ereção:
A ereção depende
da interação e do bom funcionamento do cérebro, que após receber mensagens químicas
geradas por estímulos visuais e táteis entre os parceiros, envia para a região
genital substancias com ação sobre os nervos, vasos e músculos pélvicos,
perineais e genitais responsáveis pela ereção, e a secreção de hormônios, como
a testosterona, que impulsiona o libido e mantem a integridade de estruturas anatômicas do pênis, formadas por
tecido erétil. Essas estruturas são como cilindros e são chamados de corpos
cavernosos, que estão com as suas paredes colabadas quando o pênis está
flácido. Na fase de excitação sexual o cérebro após receber a mensagem, libera
no local um neurotransmissor, de nome Óxido Nítrico que atuará dilatando as
artérias penianas, de modo que entrará sangue nos corpos cavernosos, o suficiente,
para manter o pênis ingurgitado e ereto para a relação. Qualquer distração,
mudança de posição ou de estimulo poderá fazer variar a ereção. O sangue
começará a sair do pênis para os vasos da cavidade abdominal, ocorrendo a
flacidez, então a ereção resulta do balanço entre o volume de sangue que entra e
sai do pênis. Se o volume de sangue que sai é maior do que o que entra,
chamamos de fuga venosa e o pênis ficará flácido, o que não será legal para a
relação, principalmente para o gay ativo, que frequentemente reclama desta
situação.
Importância da ereção:
Se houver algum
distúrbio, porque não procurar ajuda?
Para os homens, em geral, a disfunção sexual ataca a própria
masculinidade. Se não pudermos atuar, não somos homens. Para os gays, a ansiedade
aumenta ainda mais. Se a sexualidade gay
é controversa do ponto de vista cientifico e uma aberração para muitos
homofobicos, que infelizmente representam uma boa parte de uma sociedade heterossexista, então como eles
poderão pedir ajuda, tanto para as orientações das disfunções sexuais
relacionadas ao sexo ativo, como para o sexo passivo.
Fases das funções sexuais dos homens e suas alterações
físicas:
Comentário: Embora estas fases estejam intimamente relacionadas,
elas não são inseparáveis e resultam de reações fisiológicas completamente
diferentes e, portanto poderão existir independentemente uma da outra.
- Fase do desejo:
Nenhuma mudança
física é observada.
- Fase da Excitação:
Características desta fase:
- Desejo: A visão
da pessoa desejada desencadeia estímulos eróticos.
- Estímulos olfativos: perfumes, odores
característicos.
- Beijos e
carinhos carinhosos.
- A pele da orelha
e a audição de palavras carinhosas.
- Exploração das
áreas erógenas.
- Sentido tátil: Leva grande quantidade de
estímulos ao cérebro.
- Centros
cerebrais superiores e inferiores. Organizam o sentido e o significado dos estímulos.
As mudanças observadas:
Inicio da ereção;
Intumescimento da
bolça escrotal;
Subida dos
testículos;
Mamilos eretos;
Aumento dos
batimentos cardíacos.
- Fase de platô:
Aumenta a tensão
dos músculos;
Aumento da rigidez
peniana;
Pequeno aumento da
glande;
Testículos maiores
e mais próximos do corpo;
Poderá surgir o
fluido pré-ejaculatório;
Presença do rubor
sexual;
Aumento do batimento
cardíaco;
Aumento da pressão
arterial;
Respiração rápida
e superficial;
Diminuição da
visão e audição.
- Fase do orgasmo:
Inicio das fortes
e rítmicas contrações involuntárias da próstata, das vesículas seminais, reto e
pênis;
Ejaculação ocorre
logo após o inicio das contrações dos músculos perineais e bulbocavernosos.
Quando o liquido ejaculatório está sendo expulso, a uretra peniana se contrai,
assim como o ânus e os músculos formadores do assoalho pélvico ou a bacia;
Duração: Poderá
durar até 20 segundos;
Comentário: Geralmente o orgasmo masculino ocorre simultaneamente
à ejaculação, embora possa existir independente dele. Mesmo sendo difícil de
imaginar, você poderá ter um orgasmo sem ereção ou ejaculação , uma ejaculação
sem orgasmo e ereção, e uma ereção sem ejaculação ou orgasmo. A disfunção
sexual torna-se mais fácil de ser tratada porque cada um destes fatores não
depende do outro. Portanto, se você tiver algum problema, fale com o
especialista. Não fique com vergonha. É seu direito viver sua sexualidade.
- Fase da resolução:
Perda rápida da
maior parte da ereção, seguida por um retorno mais lento ao tamanho normal;
Forte sensação de
relaxamento
Visão e audição
voltam a níveos normais.
Impotência
A impotência
envolve tanto a falha de ejaculação quanto a falha em se conseguir a ereção. Ela afeta apenas 5% dos homens na
faixa dos 40 anos de idade, mas sua incidência cresce dramaticamente podendo
atingir até 60% dos homens aos 70 anos de idade. A impotência jamais foi muito
discutida na comunidade gay. Primeiro foi um tabu por muito tempo, depois a
AIDS roubou toda as atenções dessas outras questões menos ameaçadoras. Ao mesmo
tempo em que o homem cada vez vive mais e de forma produtiva, a impotência vem
se tornando um problema significativo na comunidade gay, e a magnitude do
problema continuará crescendo. Homens que mantem relações sexuais com homens
precisam de uma ereção muito mais forte ou vigorosa para penetrar os
esfíncteres do parceiro. O que pode não
ser necessariamente um problema para um homem que vá ser ativo em uma relação
vaginal, poderá ser considerado impotente para a pratica do sexo passivo entre
os gays. As causas fisiológicas da impotência podem ser divididas em quatro
categorias: vascular, neurológica,
hormonal e drogas. A insuficiência vascular é disparada a causa mais comum. A
impotência relacionada à insuficiência vascular normalmente resulta do bloqueio
de grandes artérias na região do abdome e pélvis, que acabara por diminuir o
fluxo de sangue para as artérias penianas, que são ramos destas artérias
maiores com consequente comprometimento da ereção. Portanto qualquer doença que
promova a aterosclerose ( diminuição do calibre das artérias), como a
hipertensão arterial, diabetes, colesterol elevado e o tabagismo, aumentará o
risco desse tipo de impotência. Anormalidades nas veia também podem causar
impotência. As veias deveram evitar a
saída do sangue que entrou pelas artérias no tecido erétil do pênis e funcionam
como um verdadeiro anel ou esfíncter para conter pelo maior tempo possível o
sangue dentro do tecido esponjoso erétil do pênis e assim manter o membro
erétil. A ereção tem uma relação direta entre o volume de sangue que entrou e
saiu do pênis. Quando a saída é maior, da-se o nome de fuga venosa e a ereção não
será vigorosa e o pênis fica flácido, que os homens chamam de borrachudo. Os
nervos do pênis também são fundamentais para que haja a ereção. Eles enviam
impulsos ao pênis dizendo às artérias para se abrirem, o que em medicina se
chama vasodilatação para que mais sangue entre no pênis, as veias se contraiam
para manter o pênis cheio. Esses impulsos nervosos são originados no cérebro ou
na medula espinhal baixa, por isso, um homem paralisado apenas na parte
superior da medula espinhal ainda poderá ter uma ereção. Qualquer doença que
prejudique os nervos poderá causar a impotência. Diabetes, traumas na medula
espinhal, esclerose múltipla e hérnias de disco são as mais comuns. Doenças
neurológicas afetando o cérebro, especialmente o mal de Parkinson, também podem
levar a impotência.
- Causas:
Hormonal:
Problemas
hormonais são uma outra causa da impotência, especialmente em homens com o HIV.
Se o nível de testosterona cai, como quase sempre acontece em pacientes com HIV,
a libido diminui e com ela a capacidade de ereção do pênis. Problemas na
tireoide e tumores pituitários, produtores de prolactina, também causam a
impotência. Homens que tomam esteroides ou estrógeno, com o objetivo de ter um
corpo mais sarado, com frequência se tornam impotentes. Felizmente, os níveis
hormonais, incluindo a testosterona, podem ser medidos e prontamente regulados
com medicamentos.
Diabetes:
É a principal causa de impotência, e estima-se
que metade de todos os homens diabéticos experimentem ao longo de suas vidas
alguma disfunção erétil. O diabetes facilita o aparecimento da dislipidemia,
que é a alteração das gorduras no sangue e favorece justamente o aumento das frações ruins das gorduras que penetram
na parede das artérias penianas, determinando o seu estreitamento com
diminuição do volume de sangue necessário para uma ereção saudável ou
competente.
Comentário: Embora se mencionem tantas doenças que predisponham os
homens a impotência, não pense que só porque você tem uma delas estará
condenado a uma disfunção erétil. Estar predisposto a algo não é uma certeza
absoluta de que algo irá acontecer, e como os cuidados adequados você poderá
evitar quaisquer problemas.
Hipertensão Arterial:
Danifica a parede
das artérias, que representará o inicio para a formação de um trombo ou para a
penetração de frações ruim do colesterol ( LDL) na parede arterial com
instalação da aterosclerose que diminuirá o calibre da artéria peniana com
consequente impotência.
Impotência x Risco de Infarto:
Importante:
A impotência poderá ser um sintoma de alerta para a
detecção precoce de uma doença coronariana obstrutiva grave. As artérias
penianas são consideradas de baixo diâmetro quando comparadas as artérias
coronárias do coração e por esta razão poderão ser obstruídas por placas de
gordura antes das coronárias e aí que o medico poderá atuar de forma mas
precoce, fazendo uma investigação cardiológica detalhada. As disfunções eréteis
não são letais, mas um infarto por obstrução coronariana é uma das principais
causas de morte dos brasileiros.
Envelhecimento:
O envelhecimento em si não é uma causa da disfunção,
mas sim as doenças que incidem maior durante esta fase da vida. Esima-se que
70% dos homens na idade entre os 60 a 70 anos tenham vida sexual ativa.
Obesidade:
Tenha cuidado com o excesso de gordura no abdômen, porque
esta gordura produz substancias inflamatórias para as suas artérias, chamadas
de citocinas e também afeta diretamente a eficiência da testosterona que inicia
o seu impulso e mantem o desejo sexual e
ereção.
Mantenha a sua cintura com um diâmetro inferior a
100cm.
Drogas:
O abuso e a
dependência de álcool e outas drogas além de causarem disfunções sexuais, estão
associados a experiências e praticas sexuais diversas, iniciação sexual
precoce, comportamentos sexuais de risco tanto pela pratica das violências
sexuais como pelo sexo forte consentido tão frequente entre os gays.
Álcool: Quando ingerido em doses menores é um ótimo desinibidor para um
primeiro encontro. Numa segunda fase o individuo altera os seus critérios de censura,
em seguida fica eufórico e depois quieto, sonolento e algumas vezes até
depressivo. Entenda que o álcool apos ser ingerido, libera no organismo o mais
potente dos Radicais Livres, OH- que tem efeito tóxico e catabolico sobre os
locais de produção da testosterona, que são o fígado e testículos, determinando
uma disfunção sexual por diminuição do impulso para se for usado de forma
crônica.
Maconha: É uma droga muito polêmica e os seus
efeitos ainda estão sem comprovações científicas
que relacionem os seus efeitos na sexualidade humana. Os usuários da erva
relatam um aumento do libido, orgasmo mais prolongado e desinibição para o um
encontro e para o ato sexual o que não foi comprovado por alguns trabalhos que
revelaram um aumento no numero de parceiros sexuais, orgasmo demorado e uma ereção
insatisfatória.
Ecstasy: estudos mostraram que tanto nos usuários ocasionais quanto nos
crônicos, houve um aumento do sexo desprotegido e maior numero de parceiros
sexuais durante a intoxicação.
Medicamentos prescritos:
A classe mais
comum de drogas prescritas e que produziram a impotência, foram:
Anti-hipertensivos
Anti-depressivos
Medicamentos para coração
Tranquilizantes
Medicamentos psiquiátricos
Cirurgias que podem causar impotência:
Cirurgias pélvicas, medula espinhal, cérebro e as mais
radicais para o tratamento do câncer de próstata e reto associados ou não a
radioterapia poderão lesar os nervos
sacrais responsáveis pelo processo da ereção. Se for realizada a castração
cirúrgica ou farmacológica para o tratamento do câncer de próstata muito
avançado, a impotência certamente acontecerá.
- Sintomas de impotência:
Incapacidade para
obter e manter uma ereção;
Redução do tamanho
e da rigidez peniana;
Redução dos pelos
corporais
Pênis deformado;
Doença vascular
periférica;
Atrofia ou
ausência testicular;
Neuropatia:
distúrbios das funções do sistema nervoso.
- Métodos Diagnostico:
São
exames realizados de forma simples, mas de grande importância para uma
complementação diagnostica diante dos sintomas apresentados pelos pacientes.
Doppler e Color Doppler Peniano: Permite distinguir a impotência física da
psicogênica.
Teste de Ereção Fármaco-Induzida.
Usa a
Prostaglandina.
Ultrassonografia:
Estuda a morfologia do pênis e se ha algum tipo de
curvatura ou instalação de doença de Peyronie.
Ecodoppler peniano:
Mede o fluxo
arterial e identifica eventuais obstruções nas artérias penianas.
Teste de intumescimento
noturno: Mede a qualidade e a quantidade da ereção durante determinada
fase do sono.
- Avaliação:
A causa da sua impotência deverá ser determinada, se
psicológica ou orgânica o mais rápida possível, para que o tratamento ideal
seja efetuado. Embora haja uma certa resistência e mesmo constrangimento na
aceitação do diagnostico, vale a pena porque a maioria dos tratamentos são
simples e indolores. Recomendo que não tenha medo, se tem uma situação que o
medico será muito amigo do paciente será na disfunção erétil, já que se a causa
for encontrada e o tratamento bem- sucedido, sua vida irá melhorar
potencialmente. A maioria das avaliações para impotência começa como qualquer
outra visita ao medico: com uma conversa detalhada e exames físicos. Durante a
conversa, o medico irá procurar no seu histórico as causas do seu problema. Um
exame físico dará ao médico indícios concretos que o ajudarão a identificar
mais especificamente a causa. Os problemas emocionais representam 20% de todos
os casos de impotência, especialmente em pacientes jovens portadores de HIV.
Para alguns gays, as questões relacionadas a sexualidade poderão certamente
afetar o seu desempenho sexual. Se um paciente soropositivo se queixar de
impotência, ela quase sempre será o resultado dos baixos níveis de testosterona
ou por problemas psicológicos por conta da doença. Mesmo que o médico corrija uma causa
fisiológica de impotência, você ainda pode continuar tendo o problema. Para
muitos homens, as causas fisiológicas e psicológicas trabalhando juntas é que
causam a disfunção sexual. Ao encontrar a causa fisiológica, seu médico pode
desenterrar um problema psicológica. Um exemplo típico desta situação ocorre em
homens mais velhos com relacionamentos duradouros. Ao longo dos anos, um dos
parceiros poderá perder o desejo pelo outro e a vida sexual do casal
desaparecerá. No começo ele terá de aprender a se satisfazer de outras formas,
como a masturbação, mas com o passar do tempo chegam na clinica em busca de
tratamento, estes casos geralmente serão resolvidos com um bom dialogo e
medicamentos específicos. É muito importante ficar bem claro que o medicamento
traz de volta a ereção do paciente, mas não o desejo. Situação semelhante
ocorre em soropositivos, que são impotentes mesmo com a reposição de testosterona. Se você continuar impotente, mesmo com o tratamento
médico adequado, porque um terapeuta. Você poderá está precisando procurar as
raízes psicológicas do seu problema que se tornaram evidentes apenas agora.
- Tratamento:
O tratamento contra a impotência envolve além de uma
qualidade de vida duas vertentes principais; a farmacológica,
feita por medicamentos e a mecânica.
Qualidade de vida:
Tenha uma vida saudável através de
uma alimentação balanceada e fracionada e da pratica regular de
exercícios físicos, nem que seja uma caminhada de 30’ por dia, o que você não
poderá ser é um sedentário. O exercício físico libera no organismo as
beta-endorfinas, que produzem a serotonina e esta a melatonina que mantem o seu
bom humor em dia, tem ação vasodilatadora, melhorando a circulação pélvica e
perineal e determinam uma boa noite de sono para a produção dos seus hormônios o
que será no final de grande importância para a sua vida sexual. Na alimentação procure ingerir 30% de fibras
por dia, presentes nos alimentos integrais, nas verduras e frutas e gorduras insaturadas, presentes nos peixes de
agua fria que são ricas em Ômega 3. Essa gordura forma as membranas celulares,
conduzem vitaminas ( A,D,E,K ) e formam os hormônios sexuais, como a
testosterona enquanto você dorme.
Medicamentos:
Os medicamentos tem como objetivo promover a liberação
de um neurotransmissor, chamado Óxido Nítrico que dilata as artérias penianas,
permitindo a entrada do sangue nos corpos cavernosos, com ingurgitamento e
ereção peniana. Esses medicamentos deveram ser ingeridos de 1 a 2 horas antes
da relação e os seus efeitos duram de 4 a 12 horas, sendo importante saber que
a ereção por você esperada só ocorrerá se antes houverem bons estímulos
sexuais. Estudos mostraram que 70% a 80% dos homens impotentes reagem ao
medicamento. Produzem uma ereção natural e fisiológica que cederá após a
ejaculação. Esses medicamentos não melhoram o seu desempenho sexual, mas
melhoram a qualidade das suas ereções. Ele poderá ajudar a combater algumas
barreiras psicológicas ao melhorar as ereções e diminuir a ansiedade quanto ao
seu desempenho. Muitos homens referem melhores perspectivas e na auto-estima
após tomar esses medicamentos para a disfunção erétil.
Efeitos Colaterais
observados:
Dores de cabeça
Palpitações
Vermelhidão da face
Distúrbios visuais e auditivos.
Comentário: Leia com atenção!!!!
Mesmo sendo um grande avanço no tratamento da
impotência, o uso destes medicamentos não representa nenhuma panacéia. Seu uso
poderá ser perigoso e a droga só deve ser tomada sob prescrição medica e em
casos de impotência real. A medicina tem documentado muitas reações e até mesmo
casos fatais, quando tomados por usuários de outros medicamentos, especialmente
medicamentos cardíacos chamados de nitratos, que dilatam os vasos sanguíneos,
nestes casos há um sinergismo entre os medicamentos com liberação de uma grande
quantidade de oxido nítrico, que poderá
ter um efeito maléfico para o coração.
Reposição de testosterona:
Sinais e sintomas de
deficiência:
Diminuição da alegria de viver
Fica triste e rabugento com frequência
Irritabilidade com mais facilidade
Diminuição da capacidade para atividades esportivas
Piora no desempenho profissional
Perdeu altura
Falta de energia
Diminuição da massa e forca muscular
Aumento da gordura abdominal
Resistencia a insulina: glicemia de 110
Diminuição do libido e pelos sexuais
Dificuldade em manter a ereção
Ereção menos vigorosa
Depressão
Insônia
Sudorese noturna
Reposição:
Vias:
Se uma deficiência de testosterona for a causadora de
sua impotência, como comumente ocorre em soropositivos, a terapia de reposição
estará disponível em adesivos para a pele, que administram testosterona
gradualmente via pele ou injeção.
Adesivos:
A administração gradual de hormônios oferecida pelos
adesivos pode ser natural, mas muitos homens acham sua aplicação diária uma
coisa muito chata. O adesivo poderá também irritar a pele e provocar olhares
curiosos em vestuários, vestiários e na intimidade.
Injeção:
Na prática parece ser a forma preferida de reposição
pela maioria dos homens, pela praticidade, período de tempo para aplicação e
menos efeitos colaterais. Os níveis de testosterona tendem a aumentar
imediatamente após a injeção e abaixar antes da nova dose.
Coração x Testosterona:
Leia com atenção:
A ereção tem uma relação direta com uma boa função do
musculo cardíaco. O local do corpo com maior numero de receptores de
testosterona é o coração e logo se conclui que com a reposição deste hormônio o
musculo cardíaco irá ter forca para bombear um volume de sangue suficiente para
uma boa ereção, nos pacientes que apresentam uma diminuição da espessura e força do músculo cardíaco revelados por
exames específicos. Pacientes com níveis baixos de testosterona tem mais
infarto.
-Tratamentos mecânicos:
Autoinjeção:
São usados medicamentos, que poderão ser injetados com
agulhas na base ou no lado do pênis ou colocados na uretra através de
aplicadores adequados. Eles ajudam a relaxar o tecido muscular do pênis,
aumentando o fluxo sanguíneo necessário para uma ereção.
Enrijecimento por sucção:
Eles envolvem o uso de uma bomba manual para criar um
vácuo que puxa o sangue para o pênis. A fim de manter a ereção, é colocado um
aro de tensão em torno da base do pênis.
Próteses:
As próteses penianas estão indicadas para pacientes
com disfunção erétil de causa física ou orgânica e que já trataram com as
outras formas de tratamento acima
descritas e não obtiveram sucesso. As próteses tiveram uma grande evolução na
estética e função, de modo a devolver o aspecto estético e ereção o mais
próximo possível do natural o que são super valorizados pelos homens e que
devolvem a sua autoestima e uma vida sexual possibilitando relações sexuais com
ejaculação e orgasmos normais. O preparo dos pacientes para colocação da
prótese não deverá ser cercado por falsas promessas e expectativas, mas sim de
um equilíbrio emocional adequado e com participação, quando permitida pelo
paciente, da parceira.
Comentário: Com
o advento de excelentes medicamentos para o combate da impotência, as próteses
mecânicas deveram ficar restritas aos pacientes que não toleram as drogas por
causa dos seus efeitos colaterais ou por medo de agulhas, ou para aqueles
poucos que não reagem à medicação. Os medicamentos produzem uma ereção de
aparência natural, e você sempre deverá recorrer a uma prótese em ultimo caso.
Satisfação dos pacientes com
as próteses:
Vários estudos compararam o grau de satisfação entre
as próteses e as outras formas de tratamento aqui citadas. O grau de satisfação
das próteses oscilou entre 85% a 93%.
Benefícios relatados:
Ejaculação e orgasmo normais.
Representa uma
forma de tratamento mais prolongado.
Paciente tem
ereção e relação quando desejar.
Redução de gastos
com outras formas de tratamento.
Escolha da prótese:
O que os homens precisam entender de uma forma
simples, é que as próteses penianas substituem uma ereção natural por uma
artificial. Para isso existem diversos modelos de próteses no mercado, tubos de
silicone, maleáveis, articuladas, infláveis e você deverá discutir com o medico
qual o melhor modelo para o seu caso.
Passivo:
- Ativo
ou passivo quem está no comando?
Decida:
Na pratica sempre
deverá haver uma interação ou
troca entre os amantes, ativo e passivo, e uma verdadeira alternância entre os
papeis, Infelizmente definidos de forma preconceituosa pela sociedade machista
que enxergam na relação gay somente o passivo, a penetração e nunca uma relação construída com amor. A vontade, experiência, excitabilidade e a erotização do casal é que
determinaram as diferenças na resposta sexual. Não deveremos na relação
confundir os papeis e esperar sempre do ativo a iniciativa e o vigor. Este
vigor poderá ser intensamente executado pelo passivo na forma ativa de
carinhos, beijos, estímulos eróticos e até mesmo chegando a determinar o ritmo
da relação. Na pratica clinica pude observar que na grande maioria dos
pacientes que apresentavam alguma forma de traumatismo o ativo ditava e
conduzia a relação e o mesmo ocorria geralmente no inicio da penetração. Os
papeis de ativo e passivo variam com muitos fatores desde os inerentes a
própria pessoa, como o caráter e a personalidade até os externos como o momento
e local onde rola o clima. No erotismo o ativo e/ou passivo poderão desempenhar
o papel de caça ou caçador, muitas vezes o fazem para satisfazer o seu
parceiro, porem o que não suportarão a longo prazo é a rotina que destruirá
qualquer libido e deverá ser anulada por um comportamento criativo, versátil,
pelo inesperado e deixar que na relação ou mesmo em um encontro sexual tudo
ocorra naturalmente e que a experiência vivida possa despertar sensações
extremamente prazerosas muito além de uma rápida penetração e ejaculação.
Ativo:
Quem assumir o
papel de ativo deverá ser delicado e preservar desde o inicio os bons momentos,
evitando o ímpeto, a dor e a violência que muitas vezes acompanha ou está
inserido na nossa cultura e para honra-los terão de ser penetradores, racionais
e emocionalmente controlados ( Parker, 1991 ). Na relação sexual o passivo deverá está o mas relaxado possível
através de beijos ( Elimina as diferenças colocando os amantes em nível de
igualdade ), caricias, sussurros e massagens suaves nas nádegas, períneo,
região prostática e músculos formadores dos esfíncteres anais pelo ativo com
lubrificantes adequados por cerca de 15 a 30’ antes da relação. As praticas de
erotização que mas excitam e relaxam o passivo são o anilingue e a massagem do
períneo ( Região entre o anus e a bolça escrotal ) das nádegas, músculos
perianais, e região prostático
localizada na parte superior da parede do reto há 3 a 5 cm da abertura anal,
que é definida por alguns como o ponto G masculino pela sua rica inervação e
vascularização. Fisioterapeutas referem que muitos pacientes referem orgasmo
somente pela massagem da região prostática. Estou falando de orgasmo e não
ejaculação.
Passivo:
O homoerótico
passivo contraria toda uma construção social do que se determina masculino. O
anus intacto parece significar o poder imaculado do macho. Se deixar penetrar, será perder essa qualificação. Em
virtude disto, muitos jovens vivem de sobressalto de que o homoerotismo afete
suas características de homens másculos.
O passivo deverá fazer uma ducha higiênica de trinta minutos a uma hora
antes da relação e deverá faze-la injetando pequenos volumes ( 50 a 100ml )de
uma solução apropriada somente no reto. Volumes maiores poderão ser aspirados
para o intestino grosso e sair na hora da relação. Deverá desfrutar e fazer
caricias no ativo, contribuir para uma ereção vigorosa pelo sexo oral ( De uma
olhada na glande, corpo do pênis e no meato ou buraquinho da uretra do parceiro
para detectar verruguinhas ou saída de secreção ) e ter o controle da glande no
inicio da penetração. O contato Inicial da glande ( Cabeça ) com a abertura
anal determinará a contração reflexa do musculo formador do esfíncter anal com
fechamento da rima ou abertura do anus. Tenha calma e faça uma pressão leve
com a glande no anus por 2 a 3 minutos que é o tempo que o seu esfíncter levará
para relaxar e poderá ocorrer a penetração. Se uma dor forte ou sangramento
importante acontecer pare por algum tempo e tente recomeçar com os mesmos
cuidados e uma boa lubrificação, se a dor ou sangramento persistir pare de vez
e tente outro dia. Nunca caia no serio risco de concordar com o ativo em usar
pomadas anestésicas que só irá piorar a situação pelos traumatismos
determinados pela perda da sensibilidade
local. Lembrar que o seu anus nunca será páreo para um ativo apressadinho e
desgovernado.
Camisinha:
Um ativo
consciente, amigo, parceiro deverá usar
sempre a camisinha principalmente naquela relação casual ou após aquela balada.
Mensagem: Dr. Paulo Branco
O amor verdadeiro
será sempre acompanhado de paz, aconchego e prazer, independente do papel que
você desempenhe na relação.
- Situações que impedem a realização do sexo passivo:
Comentário:
Todas as agressões
físicas ou químicas que comprometam a integridade da pele perianal e da
mucosa retal deveram ser tidas pelo
passivo como uma contraindicação para a penetração que tanto poderá aumentar
uma fissura pré-existente pela distensão mecânica, como representa uma porta aberta para
infecções pelas bactérias das fezes e DST. Uma outra duvida e preocupação que
com muita frequência aparece como pergunta no meu e-mail, são dos pacientes que
realizam o passivo e que foram submetidos a procedimentos cirúrgicos para
tratamento de hemorroidas, fissuras, fistulas e hpv anal querendo saber se a sua vida sexual será a
mesma e quando poderá ser retomada.
1- Hemorroidas:
- Iniciais ou de 1/2 graus: Aqui
as hemorroidas internas são pequenas, situadas na mucosa retal e antes dos
músculos esfincterianos, deixando livre a abertura anal, havendo na relação
pouco traumatismo com a glande principalmente se houver uma boa lubrificação.
Para que essas hemorroidas não se tornem sintomáticas, você deverá ter uma alimentação
rica em fibras, evitar no trabalho e vaso sanitário ficar sentado por longos
períodos de tempo, trocar o papel higiênico pelo lencinho umedecido neutro e
ingerir 2l de água por dia. Nos pacientes que apresentam sangramento eu tenho
tratado com a ligadura elástica, que consiste em secar a hemorroida com um anel
elástico e o paciente receberá um guia com os cuidados básicos comportamentais
e nutricionais e um CD educativo.
- De 3/4 graus:
As hemorroidas e um coxim de mucosa retal prolapsam ou
saem pela abertura anal ocupando um espaço no canal anal e sob a pele perianal.
Essas hemorroidas costumam sangrar e muitas vezes são acompanhadas de uma
pressão aumentada do musculo formador do esfíncter anal e uma inflamação da
mucosa retal chamada de proctite. Não pratique o sexo passivo se você estiver
com um sangramento, dor ou ardência, será melhor realizar o tratamento com os
cuidados gerais acima referidos
associados ao tratamento medicamentoso e se houver regressão dos
sintomas poderá fazer o passivo. Se a
hemorroida é muito grande e não responde ao tratamento clinico será melhor
realizar o tratamento cirúrgico e posteriormente retomar a vida sexual. Eu
costumo primar pelo resultado estético realizando a menor cirurgia possível e
sempre fechando a ferida cirúrgica após a retirada das hemorroidas. Eu aprendi
com o publico G e as mulheres a valorizar o resultado estético.
2- Fissura anal:
A fissura anal é um pequeno corte extremamente
doloroso sobre a pele do anus. É incrível como alguns pacientes referem fazer o
passivo mesmo com a fissura anal, acho muito perigoso por representar uma porta
aberta para as infecções locais e DST.
Orientação:
- Fissura aguda: Eu
oriento primeiro a tratar a fissura aguda com medicamentos vasodilatadores
associados a relaxantes do esfíncter anal ou com o Botox. Geralmente o resultado é bom e o paciente
poderá retomar brevemente a sua vida sexual. Para os pacientes com uma vida
sexual muito ativa ou frequente esse
tratamento na minha experiência clinica não trás bom resultado e eu prefiro
tratar com o laser com uma técnica que o musculo será abordado por fora da
abertura anal que permite uma
recuperação pós-operatória muita rápida inclusive a sexual.
- Fissura Crônica: São as fissuras geralmente
com mas de três meses de historia clinica sendo formada por um tecido fibroso
que medicamento nenhum retira. Eu prefiro tratar essas fissuras crônicas pela
sua retirada com o laser e diminuição da pressão do musculo anal e liberar posteriormente o
paciente para a pratica do passivo.
Comentário:
formador do esfíncter anal que está com a pressão
muito alta, portanto qualquer forma de tratamento tem que diminuir essa pressão
para que a fissura cicatrize o que favorecerá a pratica do sexo passivo
posteriormente. Na pratica clinica os meus pacientes referem uma melhora importante na qualidade de vida,
principalmente a sexual.
3- HPV:
A informação mas educativa para os pacientes com essa
DST é que essa é uma doença crônica e que os pacientes deveram ter a
consciência de que deveram seguir um protocolo de tratamento. Os meus pacientes
são orientados para retornar imediatamente pelo aparecimento de qualquer
verruguinha ou tecido suspeito. Essa investigação eu faço na parte externa e
interna, as vezes usando corante especifico para detectar os vírus. Muitos
pacientes vem de outros médicos já praticando o passivo e essa investigação é
feita e encontro verrugas dentro do reto e imediatamente peço aos pacientes
para interromper o passivo. A falta de
um dialogo claro entre médicos e
pacientes será benéfica para o HPV e maléfica para os que realizam o passivo.
Uma outra orientação que eu não indico no protocolo de tratamento da minha
clinica é o uso de pomadas pela possibilidade destas determinarem estreitamento
e modificarem a estética anal com grande prejuízo para os passivos.
Orientação:
Camizinha: Use
sempre camizinha nas relações recentes e tesão de ultima hora como nas baladas.
Promiscuidade: Evite a promiscuidade que é a principal
responsável pelo aumento do HPV.
Cirurgia: Após
a retirada, acompanhamento clinico e endoscópico e cicatrização, que ocorrera
em media 30 dias, eu costumo liberar para o passivo.
4- Fistula perianal:
As fistulas são
infecções que se iniciam nas glândulas dentro do anus que geralmente estão inflamadas
e doloridas. Os pacientes que vem a minha clinica com fistula referem conseguir
realizar a penetração no inicio da doença mas com o aumento dos
sintomas e infecção a relação ficou cada vez mas difícil ou mesmo impossível.
Orientação:
As fistulas são infecções serias se tornando grave em
alguns casos como nos pacientes diabéticos e HIV positivos. Diante disto eu
sempre trato retirando a mesma com o laser sob anestesia local e após a
cicatrização libero os pacientes para atividades sexuais.
5- DST infecciosas:
Doenças mas comuns como as causadas por bactérias como
a gonorreia e por fungos como as dermatites perianais ( coceira ) eu trato com
antibióticos de uso local associados ou não a via oral.
Orientação:
Apos o tratamento com desaparecimento dos sintomas eu
peço um novo exame de controle que se negativo o paciente está liberado para as
atividades sexuais. As doenças virais, como a hepatite e HIV, mesma
com baixa replicação viral e elevada carga de anticorpos deverá ser realizada
com preservativos.