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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Travestis: Os clientes


 Os Clientes
Medico: Dr. Paulo Branco
www.medicinaintegrada.med.br

Uma incógnita da vida das travestis é quando se pergunta, Quais são os clientes que procuram as travestis?
Referem que são homens das mas variadas classes sociais ( de ricos a pobres ), raças ( todas que compõem um espectro ) e faixas etárias que predomina dos 17 aos 45 anos. Os programas são realizados quase sempre de forma objetiva e rápida. As pesquisas para termos números exatos e de forma mas detalhada pelas pessoas envolvidas na relação é quase que impossível já que este tipo de relação não é admitida publicamente, mas algumas das razões que levaram os clientes a procurarem as travestis foram reveladas por estas, como:
- Falo e prazer: As travestis são diferentes das relações tradicionais, procuram coisas diferentes. O fato de parecerem mulheres mas ter um órgão sexual masculino representa a principal diferença que acaba atraindo os homens.
- Bissexualidade: As travestis poderão seduzir com a sua aparência de mulher e na hora da relação poderá satisfazer o cliente como ativa e passiva.
- Tendências homossexuais: O medo de assumir a homossexualidade e procurar por outro homem leva o cliente a procurar realizar as suas fantasias e prazeres de uma relação passiva com as travestis.

- Externalização do lado feminino: As travestis relatam que muitos clientes  gostam, durante a relação passiva, de ser chamados de “bonitas e gostosas”. Muitos destes pacientes usavam peças intimas femininas como calcinhas e sutiã no momento da relação.

Comentário:
Algumas travestis relataram que de 10% a 15% dos seus clientes querem realizar o ativo, o restante querem realizar somente o sexo oral e o passivo. Quase todas as travestis desenvolvem o lado ativo, de penetrar nos homens após se prostituirem, antes realizavam mas o sexo passivo.

Pesquisa: Tabela dos resultados de uma pesquisa feita com 138 travestis e publicada no livro de DON KULICK: Travestis
Ativo: 9%
Passivos: 52%
Oral: 19%
Ativo/passivo: 18%
Masturbação: 2%

Conclusão:
O desconforto parece ter resultado direto do modo como é pensado o ato sexual de penetrar. Aquilo que a pessoa faz na cama tem consequências imediatas e duradouras no modo como ela é classificada no tocante ao gênero. Nessa configuração específica de gênero e sexualidade, quem penetra é homem. Quem manifesta desejo pelo pênis do parceiro e principalmente quem dá não é mas homem; na linguagem das travestis, é um veado ou uma mulher. Portanto, é na cama, através da sexualidade, que o gênero é equacionado. Por isso mesmo, é na cama que as travestis se mostram mas vigilantes com seus namorados, à espreita de qualquer indício de que seu homem possa ser na verdade uma mulher. 

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