Os Clientes
Medico: Dr. Paulo
Branco
www.medicinaintegrada.med.br
Uma incógnita da
vida das travestis é quando se pergunta, Quais são os clientes que procuram as
travestis?
Referem que são
homens das mas variadas classes sociais ( de ricos a pobres ), raças ( todas
que compõem um espectro ) e faixas etárias que predomina dos 17 aos 45 anos. Os
programas são realizados quase sempre de forma objetiva e rápida. As pesquisas
para termos números exatos e de forma mas detalhada pelas pessoas envolvidas na
relação é quase que impossível já que este tipo de relação não é admitida
publicamente, mas algumas das razões que levaram os clientes a procurarem as
travestis foram reveladas por estas, como:
- Falo e prazer: As travestis são diferentes das relações tradicionais,
procuram coisas diferentes. O fato de parecerem mulheres mas ter um órgão
sexual masculino representa a principal diferença que acaba atraindo os homens.
- Bissexualidade: As travestis poderão seduzir com a sua aparência de
mulher e na hora da relação poderá satisfazer o cliente como ativa e passiva.
- Tendências homossexuais: O medo de
assumir a homossexualidade e procurar por outro homem leva o cliente a procurar
realizar as suas fantasias e prazeres de uma relação passiva com as travestis.
- Externalização do lado feminino: As travestis relatam que muitos clientes gostam, durante a relação passiva, de ser
chamados de “bonitas e gostosas”. Muitos destes pacientes usavam peças intimas
femininas como calcinhas e sutiã no momento da relação.
Comentário:
Algumas travestis
relataram que de 10% a 15% dos seus clientes querem realizar o ativo, o
restante querem realizar somente o sexo oral e o passivo. Quase todas as
travestis desenvolvem o lado ativo, de penetrar nos homens após se
prostituirem, antes realizavam mas o sexo passivo.
Pesquisa: Tabela dos resultados de uma pesquisa feita com 138 travestis e
publicada no livro de DON KULICK: Travestis
Ativo: 9%
Passivos: 52%
Oral: 19%
Ativo/passivo: 18%
Masturbação: 2%
Conclusão:
O desconforto
parece ter resultado direto do modo como é pensado o ato sexual de penetrar.
Aquilo que a pessoa faz na cama tem consequências imediatas e duradouras no
modo como ela é classificada no tocante ao gênero. Nessa configuração
específica de gênero e sexualidade, quem penetra é homem. Quem manifesta desejo
pelo pênis do parceiro e principalmente quem dá não é mas homem; na linguagem
das travestis, é um veado ou uma mulher. Portanto, é na cama, através da
sexualidade, que o gênero é equacionado. Por isso mesmo, é na cama que as
travestis se mostram mas vigilantes com seus namorados, à espreita de qualquer
indício de que seu homem possa ser na verdade uma mulher.
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